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Arquitetura Hexagonal: A Nova Fronteira Multi Gadgets

Por Coreon

Primordialmente, a famosa arquitetura hexagonal é um padrão de design de software que visa separar a lógica de negócio da infraestrutura, facilitando a adaptação da aplicação a diferentes cenários e dispositivos.  

Neste blogpost, vamos explorar os conceitos e benefícios da arquitetura hexagonal. Traremos alguns exemplos práticos de como implementá-la em aplicações multi gadgets. Esses dispositivos executam várias tarefas e se aplicam a diferentes finalidades. 

O que é a arquitetura hexagonal? 

A arquitetura hexagonal, também conhecida como arquitetura de portas e adaptadores, foi publicada por Alistair Cockburn em 2005, contudo, seu desenvolvimento vem desde os anos 90. 

No geral, o objetivo final dessa arquitetura, é fazer com que os componentes sejam plugáveis. O próprio autor exemplifica em um texto, onde ao invés de ter uma interface visual de um lado, ele possa substituir deliberadamente a interface por um outro arquivo cheio de testes. Já do outro lado, ao invés de salvar em banco de dados, ele queria substituir por uma pessoa escrevendo os dados manualmente em uma interface.  

Assim, em sua análise, ele argumenta que tanto a interface quanto o banco de dados não deveriam constituir o início ou o fim de uma aplicação; em vez disso, eles deveriam ser componentes externos ao domínio central da aplicação. 

Quais são os benefícios da arquitetura hexagonal? 

Traz vários benefícios para o desenvolvimento de software, tais como: 

  • A aplicação pode se comunicar com diferentes fontes de dados e dispositivos, sem precisar alterar o domínio. Por exemplo, uma aplicação pode usar um banco de dados relacional ou um banco de dados NoSQL, dependendo da necessidade. Ou ainda, uma aplicação pode ter uma interface web ou uma interface móvel, sem mudar a lógica de negócio. 
  • O domínio pode ser testado isoladamente, usando mocks ou stubs para simular os adaptadores. Com isso, garante que a lógica de negócio esteja correta e livre de erros. Além disso, os adaptadores podem ser testados separadamente, verificando se cumprem as especificações das portas. 
  • A aplicação pode ser dividida em componentes independentes e coesos, seguindo o princípio da responsabilidade única. Então, facilitará a compreensão, a evolução e a integração do código. 

Como implementar em aplicações multi gadgets? 

Antes de tudo, para implementá-la em multi gadgets, defina as portas e os adaptadores adequados para cada cenário e dispositivo.

Por exemplo, considere uma aplicação que gerencia uma lista de tarefas. 

Dessa forma, ela pode ter as seguintes portas e adaptadores: 

  • Uma porta de entrada que recebe os comandos do usuário para criar, editar ou excluir tarefas. Assim, ela pode ter vários adaptadores, como uma interface web, uma interface móvel ou uma interface por voz. 
  • Uma porta de saída que envia as tarefas para o usuário visualizar. Dessa forma, ela também pode ter vários adaptadores, como um navegador web, um aplicativo móvel ou um assistente virtual. 
  • Uma porta de saída que persiste as tarefas em um repositório. Como resultado, essa porta pode ter um adaptador que usa um banco de dados relacional, um banco de dados NoSQL ou um serviço na nuvem. 

Em suma, a arquitetura hexagonal está entre as melhores soluções para projetos complexos. 

Igualmente, essa arquitetura tem o poder de isolar domínio, melhorar acoplamento e organizar a comunicação entre os elementos da aplicação.  

Portanto, conte com boas empresas para parcerias tecnológicas.

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